Os estudantes-atletas de Rondônia encerraram as participações nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) em Brasília, no Distrito Federal. De acordo com o balanço, os rondonienses conquistaram 30 medalhas e três troféus. Ultrapassando o recorde das premiações.
Ao total, foram 199 atletas do estado na competição. Eles receberam o apoio do Governo de Rondônia, juntamente com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE).
O gerente de educação física e cultura escolar da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Evangelista Araújo, falou sobre o tema. Araújo destaca a conquista individual no wrestling como um dos grandes momentos dos JEBs.
– Só no primeiro bloco nós conquistamos 15 medalhas e dois troféus nas modalidades de judô e karatê. No segundo bloco conquistamos mais 15 medalhas e um troféu nas modalidades de karatê, taekwondo, ciclismo e handebol. Dentro destas 30 medalhas, existe uma que tem um potencial mais elevado e faz parte da série ouro, conquistada pela atleta Maria Eduarda, na categoria wrestling (luta livre) – revela.
Destacada por Evangelista, a estudante Maria Eduarda afirma que a medalha é uma conquista para o esporte feminino e para o estado de Rondônia.
– É uma emoção muito boa. Eu treinei o ano inteiro para isso. É um sonho realizado. Estou sentindo a melhor sensação que um atleta pode ter: seu esforço sendo recompensado – comenta.
Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) tem o propósito de estimular a participação dos estudantes atletas brasileiros em atividades desportivas. De acordo com a organização, a ideia é proporcionar a junção social e o exercício da cidadania com o descobrimento de novos talentos. As competições foram disputadas pelos atletas com a faixa etária de 14 a 23 anos. Que estejam matriculados em instituições de ensino pública e privada.
Os JEBS envolvem diversas modalidades esportivas e são realizados em diferentes categorias. Para contribuir para o desenvolvimento físico e social dos participantes.
O governador Marcos Rocha, de Rondônia comenta que o esporte é uma ferramenta pedagógica essencial à promoção da inclusão social.
– Não tenho dúvidas que esses jovens vão desfrutar de um dos melhores momentos da vida deles. Eles irão vivenciar uma troca de experiências e ao mesmo tempo garantir bons resultados para o nosso estado – finaliza.
Por Emanuele Ferreira — GE-Porto Velho