PT pode buscar vice no MDB, PSB e até PSDB

O Partido dos Trabalhadores terá candidato à prefeitura de Goiânia. A presidente estadual da legenda, vereadora Kátia Maria, já afirmou. Os mais cotados são a deputada federal Adriana Accorsi – preferida – e o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira.

Contudo, o processo de escolha no PT é lento, não é imposto. Dito isto, a articulação pelo vice pode demorar ainda mais. Ainda assim, membros da legenda já manifestaram predileção por uma parceria com o MDB, por meio da filha de Iris Rezende, Ana Paula Rezende. Há, também, o PSB, sigla aliada e que, na esfera nacional, fez o vice, Geraldo Alckmin – vale citar, o ex-deputado federal Elias Vaz é presidente da estadual do partido e um expoente. Outro nome já ventilado é o da vereadora Aava Santiago (PSDB).

Ou seja, a expectativa do partido é montar uma chapa forte para 2024. Estas, contudo, são apenas algumas possibilidades. O PT está em uma federação com o PCdoB e o PV, que também serão ouvidos e considerados

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Presidente da legenda no País, a deputada Gleisi Hoffmann (PT) esteve em Goiânia em 19 de junho. Além de Edward e Adriana, ela também citou como quadro importante e possível pré-candidato, o deputado estadual Mauro Rubem. Disse, também, a sigla discutirá a tática “com companheiros de caminhada, os demais partidos aliados. Precisamos de alianças e queremos ampliar”. Nacionalmente, ainda há alianças com Solidariedade, PSOL, Rede, PSB, Agir, Avante, PSD e mais.

PSOL e Rede são federados e, provavelmente, terão nome próprio em Goiânia. Solidariedade e Avante, possivelmente, caminharão com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos). Já o PSD é presidido no Estado pelo senador Vanderlan Cardoso que, apesar de não bater o martelo, é candidatíssimo ao paço da capital, segundo aliados.

MDB, PSB e PSDB

Em relação ao MDB, petistas já confirmaram desejo, principalmente, de uma dobradinha Accorsi-Ana Paula. Há dificuldades. O partido é presidido em Goiás pelo vice-governador, Daniel Vilela, que já disse querer uma chapa com o União Brasil do governador Ronaldo Caiado.

Além disso, Vilela, de olho em 2026, deve tentar se distanciar de partidos que gerem polarização (PT e PL, principalmente). Desta forma, apesar da parceria PT-MDB já ter ocorrido em Goiânia – com Iris Rezende, inclusive –, ela dificilmente se repetirá no próximo ano.

Sobre o PSB, o senador Jorge Kajuru já disse ao Jornal O Hoje que o partido gostaria de apoiar o PT, caso a candidata seja Adriana Accorsi. “Em Goiânia, aguardávamos um candidato do PT. Minha preferência é pela Adriana. Como ela não demonstra querer, vamos decidir com calma se teremos candidato próprio ou apoiaremos alguém”, relatou no fim de maio.

Circula, ainda, conversas de bastidores sobre a possibilidade de Aava Santiago compor com o Partido dos Trabalhadores. A vereadora e presidente metropolitana do PSDB tem boa relação com o PT. Inclusive, declarou apoio a Lula no segundo turno das eleições e fez parte da equipe de transição do governo federal.

Uma aliança para compor uma chapa não seria algo impossível, apesar do histórico – principalmente nacional – de oposição. Vale lembrar, o ex-governador Marconi Perillo, que é o presidente estadual do PSDB, teve uma série de conversas para ser o candidato de Lula ao governo de Goiás. Como visto, não deu certo, mas o diálogo foi até a véspera da convenção.

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