O ex-vereador Zico Bacana e seu irmão foram trágica e violentamente assassinados em um ataque a tiros ocorrido nesta segunda-feira (7), na localidade de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Testemunhas relataram que o crime aconteceu enquanto os dois estavam em uma padaria, situada na esquina das ruas Enéas Martins com Francisco Portela. Um veículo passou pelo local, ocupado por indivíduos armados que abriram fogo contra a vítima, resultando nos ferimentos fatais do ex-vereador e de seu irmão.
Zico Bacana, que já havia enfrentado um atentado anterior em 2020, quando foi baleado de raspão na cabeça, lamentavelmente não resistiu aos ferimentos desta vez. Ele foi socorrido ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas faleceu devido à gravidade dos ferimentos. Seu irmão, Jorge Tavares, também não sobreviveu aos ferimentos e foi levado ao Hospital Carlos Chagas, onde veio a falecer.
Uma terceira vítima também foi atingida pelos disparos, sofrendo ferimentos nas costas e no pé. A identidade dessa vítima e seu estado de saúde ainda não foram divulgados pelas autoridades policiais.
Na tentativa de assassinato em novembro de 2020, quando foi baleado de raspão na cabeça enquanto estava em um bar em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte, ninguém foi detido pelo crime.
Zico Bacana foi investigado pela CPI das Milícias e chegou a ser ouvido como testemunha nas diligências sobre o assassinato de Marielle Franco.
O ex-vereador Zico Bacana chegou a ser investigado na CPI das Milícias.
Na época, a Polícia Civil quis saber quem esteve no sétimo andar do prédio, onde ficava o gabinete de Zico Bacana, no dia da morte de Marielle. Já na CPI realizada em 2008, Zico Bacana chegou a ser citado como chefe da milícia em Guadalupe, seu reduto eleitoral, mas sempre negou qualquer participação.
Da Redação com G1