As mais de 300 pessoas que estiveram no estádio Aluízio Ferreira no último domingo (31/3), para acompanhar o Genus, tiveram a oportunidade de acompanhar a reestreia do goleiro Dida pelo clube. O goleiro foi titular e foi bem, apesar de tomar um gol, fez duas defesas importantes no segundo tempo, evitando desta forma, o empate do galo da BR.
O goleiro volta à meta aurigrená já no próximo sábado(06) às 15h30, no horário de Rondônia, contra o Barcelona de Rondônia, caso vença, a equipe chega à 8 pontos e entra também na briga pela classificação.
Em entrevista exclusiva à equipe do ge.globo/ro, o goleiro falou sobre diversos pontos, confira:
Matheus Gama: Como foi reestrear?
Dida: Ah com certeza, afinal foi aqui onde eu construí minha história dentro do futebol profissional de Rondônia. A gente sabia que não seria fácil, vencer uma equipe como o Ji-Paraná, o maior campeão estadual de Rondônia, dessa maneira que foi hoje, de virada, pra gente nos mostra a capacidade que temos de buscar no 2º turno algo diferente do que tivemos no 1º. Não existe culpados, a bola apenas não estava entrando como entrou hoje.
MG: Como foi a sua experiência na arbitragem?
D: Não tenho muito o que falar, só agradecer pelas oportunidades que tive, e sei que fiz valer cada uma delas. Eu pausei minha carreira para tentar algo diferente, né?! Mas eu vi que esse algo diferente não faz parte de mim, Eu tenho sim que viver dentro de campo, mas de uma maneira que Deus já me deu o dom, que é como atleta profissional, como goleiro.
MG: Voltar ao Genus tem um gosto especial?
D: Sem dúvidas, é o clube que me lançou para o futebol profissional lá em 2006, porém, a minha passagem atual só foi possível devido a um casa de empresários que estão pagando o meu salário, e assim, eu poder estar recomeçando no futebol profissional. Mas sim, sempre tive um carinho muito especial pelo genus.
MG: quais as dificuldades agora um pouco mais velho?
D: Graças à Deus, são poucas, é uma carreira muito bonita, cheia de vitórias e conquistas por merecimento. O importante é que me sinto bem.
MG: O Kalebe era muito jovem e assumiu a posição de titular, como você avalia isso?
D: Algumas pessoas falaram assim: “Ah o Kalebe é novo”, “foi culpa dele”, para mim não foi. Ele fez dois grandes jogos, e assim como um dia eu comecei e cheguei aqui para está passando essa confiança para minha equipe, todos nós temos que ter um começo, né! E eu tenho certeza que daqui uns 4 ou 5 anos, o Kalebe vai ser um dos melhores goleiros do estado.
MG: Como foi a experiência na várzea e nas competições de pênaltis?
D: A várzea foi minha categoria de base, sempre friso isso porque foi lá que me lapidei diante das dificuldades e pressão que existem dentro de um jogo e principalmente em uma disputa de pênaltis, onde exige muita frieza.
Por Matheus Gama —GE/ Porto Velho