A única atuação de Rondônia na Série A do Campeonato Brasileiro vem da árbitra Márcia Caetano, que em 2019, chegou no top 5 de árbitras mais escaladas do Brasil, ficando em 4º lugar.
– Sou filha de ex-árbitro Lourival Domingos Lopes, sou a primogênita de 4 filhos e sempre brincava com material de jogo. É uma paixão desde criança. Me tornei árbitra assistente inspirada no meu pai – explicou Márcia Caetano, sobre como começou na profissão.
– Sou árbitra assistente, a bandeirinha popularmente, optei por essa função pois para mim é mais difícil. O difícil me motiva! – explicou Márcia, sobre o cargo que exerce no campo.
Márcia tem 45 anos e começou a atuar nos gramados em 1996, pela Federação de Futebol de Rondônia (FFER). Em 1997, conquistou uma vaga no quadro fixo da FFER e em 1998, entrou para o quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 2008, foi a primeira mulher no Brasil a passar nos testes físicos e atuar nos jogos masculino das Séries A, B, C, D do Brasileirão, na Copa do Brasil e em todas as outras categorias que tivesse oportunidade. Em 2009 entrou para o quadro da Federation lnternationale de Footbol e Association (FIFA), permanecendo até 2018 como árbitra assistente FIFA.
– Tenho um [jogo favorito] que além de ter sido um dos maiores, foi o que me levou ao quadro internacional, ser FIFA. No Maracanã, em 2008, com 61.000 pessoas, Flamengo e Vitória-BA. Diego Tardelli faz gol e dei impedimento, sendo que errei, ele estava 30 cm legal em sua posição de jogar. Fiquei alguns dias afastada para treinamento, mas no ano seguinte, fui para o quadro da FIFA, única da região norte a chegar nesse patamar – revelou Márcia sobre o seu jogo favorito e a sua ascensão como bandeirinha.
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